Santa Maria

Há 21 dias sem luz, Escola Sérgio Lopes segue sem data para conserto

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário) 

Já são 21 dias sem luz na Escola Municipal de Ensino Fundamental Sérgio Lopes, no Bairro Renascença, em Santa Maria, o que segue causando preocupação ao grupo escolar, pais e alunos, que esperam por uma atitude do poder público para uma melhor condição. Na manhã desta quarta-feira, a diretora da escola, Andreia Schorn e o secretário-adjunto da Educação, Márcio Carvalho, falaram sobre a situação ao vivo no programa Bom Dia, Cidade, na Rádio CDN, atualizando sobre as últimas notícias envolvendo o impasse.

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Até o momento, o início das obras não tem uma data confirmada. No entanto, Márcio afirma que já foi fechado contrato com uma empresa que aprovou o orçamento, que baseia-se em torno de R$ 6 mil. A secretaria de Educação relata estar trabalhando em busca de uma resolução para o problema, que se deu por conta de um poste que foi atingido em um temporal, no começo do mês, e gerou o apagão na escola. Sendo assim, a solução partiria da escola, afirmou Márcio, mas a prefeitura deve cobrir o custo. Segundo o secretário-adjunto, a empresa já está se movendo para iniciar as obras, o que dificulta o processo é o prazo de entrega dos materiais, como o poste novo, que leva em torno de 10 a 15 dias para chegar e ser trocado, sem alternativa mais ágil. 

Com o tempo previsto, surge uma outra preocupação para a comunidade escolar, conforme falou Andreia. Ela lembra que não se pode deixar de lado o fato de que essas crianças ainda seguem em más condições de ensino. Até o momento, as aulas estão ocorrendo apenas quando há luz solar, mas isso acaba envolvendo outras questões como, a alimentação dos alunos.

- As crianças que estão no presencial recebem (a merenda) na escola, e as crianças que estão no remoto podem receber de acordo com os critérios estabelecidos, que são as famílias que possuem Bolsa Família ou que são envolvidas em questões de vulnerabilidade - relata a diretora.

Enquanto a escola está sem energia elétrica, os alimentos são guardados em uma outra instituição e, diariamente, os professores buscam os mantimentos, em alguns casos, usando os próprios carros. 

NOVA REUNIÃO
Direção da escola e secretaria de Educação têm uma nova reunião, na manhã desta quinta-feira, para discutir e decidir qual será o rumo da escola. Andreia não descarta um fechamento temporário até a retomada da energia elétrica. Ainda no programa da rádio, Márcio garante que o município jamais deixaria as crianças desassistidas e pensa em uma forma de reverter isso.

- Isso é uma decisão que eu como diretora não gostaria, nesse momento de tomar, pois as crianças têm direito à escola e já tiveram muitas perdas. Neste momento, fechar a escola seria um baque para cada uma delas - conclui Andreia.

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